Serendipidade é a habilidade de fazer descobertas agradáveis e inesperáveis inteiramente ao acaso.


























 
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sábado, maio 25, 2002  
Consegui adicionar o link pro blog da Maira, mas o que diabos é aquele sinal de mais?!
23:04

 

Acabei de ler The Invisibles - Say you want a revolution, encadernado que reúne as oito primeiras edições da série escrita por Grant Morrison e desenhada por Steve Yeowell e Jill Thompson. Essa revista está sendo publicada aqui no Brasil, mas preferi comprar a versão original, que saía (um pouquinho) mais barato e, além disso, não tenho que esperar pela publicação dela durante meses.

Nesse primeiro volume aprendemos que "Os Invisíveis" é o nome de uma ordem secreta dedicada a subversão em todas as suas formas, lutando em todos os lugare e me todas as épocas contra àqueles que querem escravizar a humanidade e aniquilar todo o pensamento criativo. Acompanhamos o recrutamento do jovem Dane MacGowan, um estudante inglês que não se encaixa no "sistema" e é mandado para um reformatório e assim, hã, reformar seu pensamento.

Essa é a deixa para Morrison desfiar suas teorias malucas que envolvem viagem no tempo, John Lennon-é-deus e outras das suas maluquices típicas. Neste volume, a coisa ainda está digerível mas depois começam a ficar cada vez mais estranhas, como já disse uma vez aqui ( no ano passado, mas não lembro o mês exato). Steve Yeowell (que já trabalhou com Morrison em Zenith e Sebastian O) é um bom desenhista; com Thompson (Sandman) leva-se um tempo para se acostumar.

Em resumo, gostei bastante da história que já foi publicada anos atrás, sem a conclusão. Só agora, cerca de 3 anos depois, é que finalmente conseguir ler o final do primeiro arco :) Espero comprar o segundo volume, batizado de Apocalipstick.


22:58

 
Semana passada li A Identidade Bourne, de Robert Ludlum, um autor famoso de thrillers que viravam - pois Ludlum faleceu recentemente - best-sellers tão logo aterrissavam nas prateleiras. Este foi o primeiro livro de Ludlum que li, depois de ver uma crítica no Underweb. A história já virou um filme para TV em 1988, estrelado por Richard "Dr. Kildare" Chamberlain e Jaclyn "As panteras" Smith e logo deve estrear a sua versão para o cinema, com Matt Demon no papel principal.

O livro conta a história de um homem encontrado no mar, sem memória e moribundo. A única coisa que possui é um microfilme implantado na pele, que o leva à um banco em Zurique onde descobre que seu nome é Jason Bourne e, a partir daí, ele tenta descobrir quem realmente é. Envolve-se com uma bela mulher, a CIA e uma organização criminosa comandada pelo terrorista Carlos - aquele que hoje em dia está apodrecendo na França, mas que na época (1980) era um dos homens mais procurados do mundo.
Bourne é uma personagem até interessante, mas as situações em que Ludlum o coloca são forçadas. Os coadjuvantes não ajudam muito. Existem alguns momentos tensos na trama e o vilão Carlos até amedronta, mas o autor não soube, pelo menos nestes livro, contar uma história direito.
Pareceu-me que a história poderia ter sido contada em cerca de 300 páginas, mas Ludlum preferiu aumentar, enchendo lingüiça com uns diálogos chatos na sua maioria.

O final também não ajuda muito, mas é claro que ficou aberto para mais duas continuações. De qualquer maneira, não simpatizei com a história (talvez tenha guardado uma grande expectativa, quem sabe) e, sinceramente, não sei se tentarei outro livro dele.


22:44

 
Mais um blog que na área. Este é o Balaio de Gato da Maira, a amada do meu amigo Dudu, alias Entidade Maligna Misteriosa.

O blog é uma gracinha (como diria a Hebe) e achei bem interessante as impressões dela quanto a Brasília.

Em breve - tão logo o Blogger colabore - coloco o link aí do lado.

18:22

 

Da série "Vamos brincar de médico":

Adolescente com dor de cabeça surpreende-se com médico pedindo exame de esperma

O médico que requisitou o exame é também acusado de fazer um exame de toque retal em outro jovem com sintomas de gripe.

O restante de matéria (em inglês) está aqui.

18:17

 
Os anos 60 foram fabulosos em criar séries para TV (pejorativamente chamados de "enlatados") que tornariam-se clássicos cults anos depois. A lista é imensa, mas um em especial se tornou mais cultuado do que os outros. Estou falando de O Prisioneiro.

Está série inglesa (na verdade, poderia ser uma mini-série, pois contou com 17 episódios), em um primeiro momento, parece ser mais uma série sobre agentes secretos, visto que esse tipo de tema estava no auge na época graças ao charme de James Bond. Conta a história de um agente (Patrick McGoohan) que demite-se do seu posto no serviço secreto, sem explicação, e acaba sendo raptado e deixado numa ilha conhecida como a Vila.

O local parece um hotel de luxo, onde todos seus habitantes sorridentes são conhecidos apenas por números; o agente, por exemplo, é chamado de Número 6. A Vila é chefiada pelo Número 2, cuja identidade muda a cada episódio e tem função principal de extrair do Número 6 o porquê de ter deixado seu emprego, através de inúmeros artifícios empregados episódio após episódio.

A série era uma mistura de espionagem, mistério, ficção científica. Mais do que isso: mostrava a luta de um homem contra todo um sistema destinado a esmagá-lo, numa alegoria da condição do homem moderno na sociedade atual. Junte-se a isso alguns detalhes interessantes (um anão mordomo, uma bolha gigantesca que servia como vigia na Vila, a abertura e o seu tema musical, etc.) e um final completamente bizarro e você tem aí uma série que até hoje é cultuada e que influnciou outros produtos pop. Para citar só um exemplo, The Invisibles, HQ de Grant Morrison, homenageia a série de várias formas.

Em 1990, a Editora Globo lançou uma mini-série em quadrinhos, escrita por Dean Motter e desenhada por Mark Askwith, que era uma espécie de continuação de "O Prisioneiro". Na época não comprei - mesmo porque só tive oportunidade de assistir a série em 1997, no Multishow - mas agora a encontrei por um bom preço na Banca 2000.

A história não tem nada demais, apesar de se fiar no tema de espionagem; os desenhos são razoáveis, mas o principal problema do gibi é que quem não assistiu a série terá alguns problemas para entender algumas referências. É claro que existe diversos sites dedicados à série (como este aqui) mas ainda assim acredito que o leitor ficaria perdido.

De qualquer forma, se algum dia reprisarem o programa - e eu espero que o façam, pois não gravei todos os episódios - não deixe de assistir.

17:02

 
Ontem finalmente assisti Homem-Aranha. Legalzinho, sem dúvida, apesar de que senti uma certo déjà vu (palavrinha bonita que tive que olhar no dicionário, né, Josa?:) )
Mas isto tem uma explicação: o diretor é Sam Raimi, fã de quadrinhos que já tinha dirigido Darkman, um ótimo filme de aventura em que se percebe a influência das HQs; daí o déjà vu, que é ainda é reforçado pela presença de alguns atores que sempre trabalham com Raimi, como Bruce Campbell - da trilogia Evil Dead - e Ted Raimi - irmão do diretor. E tem mais: a música do Danny Elfman e aquela cena com os balões gigantescos me recordou o primeiro Batman.

Tobey Maguire nasceu para o papel de Peter Parker, assim como a gracinha da Kirsten Dunst para Mary Jane Watson. Williem Dafoe até que está legal como Norman Osborn, mas quando veste aquela roupa " a la Power Rangers", aí estraga tudo.

Os persoangens coadjuvantes também foram bem escalados, com atenção especial ao J. K. Simmons, que está completamente diferente interpretando J. J. Jameson.

Por último, aposto que a cena do já antológico beijo do Aranha e da M. J. irá ganhar um MTV Movie Award.

16:28

quarta-feira, maio 22, 2002  

Bridget Jones armada com um .38

Final de semana retrasada li One for the money, de Janet Evanovich. Era um livro que estava curioso em ler faz um tempinho, desde que vi uma mini-entrevista da autora em um site. Como o Omelete e o Submarino estão com uma promoção em conjunto, aproveitei para comprá-lo.

One for the money é um livro de mistério/policial, mas na verdade isso pouco importa. Sua personagem principal, Stephanie Plum, é que faz a diferença. Plum é uma mulher de 30 anos que está sem um centavo, depois de perder o emprego, correndo o risco de ser despejada; toda neurótica e desbocada, ela vive em Nova Jersey, a cidade dos "perdedores" por excelência dos EUA, como os americanos adoram enfatizar.

E o que ela faz? Torna-se, aos trancos e barrancos, uma caçadora de recompensas e, assim, como uma espécie de Bridget Jones armada com um .38, envolve-se em todo tipo de problema para achar a sua "caça". Esta, por sua vez, é uma personagem importante na vida da mais nova caça-prêmios de Jersey.

Evanovich, que antes escrevia romances água-com-açúcar do tipo Bianca, cria uma personagem bem carismática e que dá margem para situações engraçadas (além das indefectíveis piadas sobre Nova Jersey), rodeada também por coadjuvantes na sua maioria bem construídos e com própositos bem definidos também (como o caso da Grandma Mazur). O livro acabou tornando-se uma rentável série, que já está no volume oito, entitulado Hard Eight.

Aliás, aqui cabe uma curiosidade: Evanovich batiza seus livros com números, assim como Sue Grafton, autora da lucrativa série de Kinsey Milhone, usa as letras do alfabetos nos seus livros (que aqui no Brasil form publicados até E de Evidência, enquanto que nos EUA já está no P is for Peril).

One for the money é o tipo de história totalmente descartável, para ser lido em algumas horas, mas cumpre sua função de divertir e que valeu o dinheiro gasto (ainda mais que depois descobri que o Submarino aumentou os preços dos produtos importados dias após o meu pedido).

13:30

 
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